Sobre o extenso artigo, de um catedrático do Técnico (também líder de grupo no INL) hoje publicado na página 26 do jornal Público, acessível no link supra, oferece-se-me apenas dois breves comentários:
1º – Não se percebe porque é que na comunidade académica haja quem ingenuamente aceite servir de peão no jogo político de defender (aquilo que o rigor científico não permite), que o nível de investimento total da ciência em Portugal é de 1.7%. Já que a única certeza que é possível ter, em termos de despesa em investigação no nosso país, é a respeitante à parcela pública, que não vai além de um valor miserável de 0.3% do PIB https://pachecotorgal.com/2025/05/31/portugal-mais-prospero-ou-mais-pobre-as-duras-licoes-do-livro-sobre-o-investimento-portugues-em-ciencia/
2º – A proposta do autor, tendo mérito, por conta daquilo que escrevi no post com data de 25 de Abril do corrrente ano, https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2025/04/sera-que-aumentar-actual-inflaccao-de.html dificilmente conseguirá, como ele alega, reverter “a crise de eficiência na investigação e desenvolvimento em Portugal“, pois o nosso país possui um problema, que não existe em muitos outros países e que não se resume a uma questão de nível de investimento, pelo que mesmo que por altamente improvável, o Governo decidisse duplicar ou triplicar o investimento público em ciência, isso não seria suficiente para desbloquear o referido problema https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2025/04/a-critical-commentary-on-recent-study.html
Deverá estar ligado para publicar um comentário.