“Eu quero administrar uma merda qualquer”

https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2023/05/os-portugueses-ficam-finalmente-saber.html

Ainda sobre o escandaloso conteúdo da reportagem supra, de 11 de Maio, e dos parasitas lá mencionados, se dúvidas ainda houvesse sobre o que é que realmente move a classe politica que tem andado a lixar este país nos últimos 50 anos, elas rapidamente se dissipam com a leitura das escutas do processo judicial Tutti-Frutti, onde há por exemplo o caso de uma girl, sem papas na língua, que exigia “administrar uma merda qualquer” porque alegava “Eu ´tou-me a cagar, eu quero é ordenado“, como se pode ler num artigo da revista Sábado desta semana, sobre uma senhora, que afirma a referida revista, “tem uma carreira de tachos”. 

Hoje no jornal Público, o mesmo corajoso e cáustico António Barreto, que há poucas semanas atrás escreveu muito acertadamente sobre a “miséria moral” do caso TAP, escreve hoje sobre os políticos infames que são movidos por um “espirito de predador sem remorsos“, o que confirma, aquilo que eu próprio escrevi no passado, sobre o sistema politico Português, ser um sistema vergonhoso, cuja única preocupação consiste em desviar dinheiro dos nossos impostos para os bolsos dos políticos e dos seus familiares e amigos. https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/12/presidente-do-sindicato-dos-juizes_31.html

PS – Não é preciso ser especialista em Direito Penal, nem sequer astrólogo para conseguir adivinhar que o processo Tutti-Futti, acabará com zero condenados a cumprir pena de cadeia, pois importa lembrar que Portugal é o país europeu, que relativamente ao caso de corrupção dos submarinos, não conseguiu descobrir os corrompidos (que meteram o dinheiro ao bolso) apesar da Alemanha, nesse mesmo caso, ter conseguido descobrir e condenar os corruptos. https://pacheco-torgal.blogspot.com/2020/11/entram-pobres-e-saem-ricos-sera.html

Russian Roulette Is Unequivocally Humanity’s Best Chance for Survival

Still following the bad news mentioned in two articles recently published in The Economist it is important to highlight that the prominent journal Nature just published a study, co-authored by dozens of scientists, which reinforces the aforementioned pessimism. It concludes that the human species has already surpassed 7 (seven) of the 8 (eight) thresholds that make the Earth habitable https://www.nature.com/articles/s41586-023-06083-8

In this worrying context, I wonder if it is necessary to continue playing Russian roulette with the future of Humanity (and with the future of millions of species), still waiting for the eighth threshold to be exceeded, or can we finally admit that the “apocalyptic” professor Jem Bendell, was right after all in his well-known 2018 essay (which has already been cited several hundreds of times)? https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/09/facing-disaster-great-challenges.html

Ironically, it can be said that the best thing that can happen to humanity, in the coming decades, is to hope that its chances of survival are the same as those existing in a “game” of Russian roulette, using 1 bullet in a revolver. with a six-chamber barrel, which is statistically equivalent to an 83% chance of survival.

And as incredible as it may seem, the odds of surviving a Russian roulette using 2 bullets (67% survival chances), or even 3 bullets (50% survival chances), are still much higher than the odds of the human species being able to avoid its extinction over the next century, which Oxford University researcher Toby Ord has estimated to be just 17% https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/09/cambridge-oxford-obsession-and-greatest. html

A roleta russa é inequivocamente a melhor hipótese de sobrevivência da Humanidade

Ainda na sequência das péssimas noticias que foram mencionadas num recente post, chega-nos agora um estudo, no qual participaram dezenas de cientistas, que reforça o referido pessimismo, já que permite concluir que que a espécie humana já conseguiu a incrível proeza de ultrapassar 7 (sete) dos 8 (oito) limites que tornam a Terra habitável https://www.publico.pt/2023/06/01/azul/noticia/ja-transgredimos-sete-oito-limites-tornam-terra-habitavel-2051712

Nesse grave contexto será que ainda é necessário continuar a jogar à roleta russa com o futuro da Humanidade (e com o futuro de milhões de espécies), e esperar que se ultrapasse o oitavo limite, ou já se pode considerar que o “apocalítico” professor Jem Bendell, tinha afinal razão no pessimismo inscrito no seu conhecido ensaio de 2018, que desde essa data já foi citado centenas de vezes ?  https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/11/barbara-reis-finalmente.html

Irónica e muito paradoxalmente, pode afirmar-se que, o melhor que pode acontecer à Humanidade nas próximas décadas, é que as suas hipóteses de sobrevivência sejam as mesmas que aquelas que existem num “jogo” de roleta russa, utilizando 1 bala num revolver com um tambor de seis câmaras, o que estatisticamente equivale a uma probabilidade de sobrevivência de 83%.

E por incrível que possa parecer as probabilidades de sobreviver a um “jogo” de roleta russa utilizando 2 balas (67%), ou mesmo 3 balas (50%) ainda continua a ser muito superior, às probabilidades da espécie humana conseguir evitar a sua extinção, durante o próximo século, que o investigador Toby Ord, da universidade de Oxford, estimou serem de apenas 17% https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/09/cambridge-oxford-obsession-and-greatest.html

A parasitagem infernal do Governo de António Costa prossegue imparável

Parece que não há um único dia em que o Governo de António Costa não pense em inventar novas formas para colocar os contribuintes a pagar salários de vários milhares de euros a políticos. A última destas infames “invenções” é a decisão de colocar os Presidentes das Comissões de Coordenação Regional-CCDR a ganhar tanto como o Primeiro-Ministro.  https://www.publico.pt/2023/05/31/politica/noticia/presidentes-ccdr-vao-ganhar-tanto-costa-750-euros-ministros-2051528

Para tentar explicar o infame abuso, avançou a coitada Ministra que tutela essa área (a mesma Ministra cujo marido recebeu um apoio do Estado tendo como sócio alguém que foi condenado por corrupção) alegando que há muitos gestores de empresas públicas que já recebem tanto como o Primeiro-Ministro!!! Ou seja, antes já havia um abuso do dinheiro dos contribuintes e esse abuso é agora usado para justificar um novo abuso que se vai cometer. Esta gente não tem vergonha nem emenda. 

Para agravar essa situação, é necessário ainda ter presente, que cada uma das cinco CCDR poderá ter 4 Vice-Presidentes, o que significa que de uma assentada, este Governo arranjou maneira de criar duas dezenas e meia de tachos políticos bastante bem pagos, tachos esses que os contribuintes, os seus filhos e os seus netos, terão que sustentar durante pelos menos os próximos 50 anos. 

Nos países do Norte da Europa, que até são suficientemente ricos para poderem esbanjar dinheiro (o que não é o caso de Portugal, que vive de falência em falência) jamais iriam tomar uma medida destas. Nesses países a regra geral é que o Primeiro-Ministro ganhe menos do que um Reitor de uma universidade pública e que os Ministros tenham um salário que é inferior ao dos professores universitários no topo da carreira, pela simples razão, que académicos de topo há poucos e ainda por cima são cobiçados pelas melhores universidades do Planeta, como se percebe pelo facto dos 5 cientistas Portugueses mais influentes, trabalharem todos eles em universidades estrangeiras. 

Já políticos para substituírem um Ministro ou mesmo um Primeiro-Ministro há resmas e paletes deles, (só para substituir o Galamba há dezenas de milhares de Portugueses capazes de fazer um trabalho muitíssimo melhor do que aquele incompetente feito pelo Ministro Zombie) com a agravante de a nível internacional, não haver ninguém minimamente interessado em contratar políticos profissionais, pois é uma espécie que abunda em todos os países deste Planeta.

PS – A título de exemplo recordo que o Primeiro-Ministro da Holanda tem um salário anual de aproximadamente 190.000 euros/ano enquanto que a Reitora da Universidade de Amesterdão, Karen Maex, recebia em 2020 mais de 200.000 euros por ano https://www.folia.nl/international/151289/uva-launches-search-for-new-rector-magnificus

Os Portugueses que não querem pagar rendas Camarárias nem de 30, nem de 20, nem de 10 nem sequer de 9 euros por mês

Parece que no mesmo país onde o Estado obriga professores e investigadores a pagar taxas de IRS superiores aquelas que pagam muitas famílias super-ricas, https://pacheco-torgal.blogspot.com/2021/10/professores-universitarios-e.html há quem viva em casas camarárias, leia-se, casas que foram construídas com o dinheiro dos Portugueses que pagam impostos, e queira fazê-lo de borla, não aceitando pagar nem sequer rendas mínimas, nem de 30, nem de 20, nem de 10 nem sequer de 9 euros por mês, como esta semana se pode ler num artigo do jornal Público, sendo que o total de rendas (mínimas) não pagas já vai em quase 15 milhões de euros, a conta em atraso seria obviamente muitíssimo superior, caso se estivéssemos a falar de rendas mensais de centenas de euros, que são aquelas que são efectivamente pagas pelos Portugueses, que além disso ainda fazem o favor de pagar impostos elevados https://www.publico.pt/2023/05/29/local/noticia/loures-faz-ultimato-nao-pagam-renda-tempo-impunidade-acabou-2051428

Mas bem vistas as coisas a culpa não é inteiramente desses borlistas, a grande culpa é toda de quem os ensinou que neste país se pode viver à vontadinha por conta daquilo que é dos outros, como sucede com aquela classe politica (canalha) que recebe subvenções vitalícias, para as quais não descontaram, as mesmas subvenções que agora custam mais de 8 milhões de euros por ano (e que desde que foram criadas já custaram mais de 100 milhões de euros) aos Portugueses que pagam impostos e que este Governo até tem tentado esconder https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/valor-das-subvencoes-vitalicias-dos-ex-politicos-duplica-aos-60-anos-de-idade

Yuval Noah Harari responde à pergunta: “Não sabendo que profissões vão existir (no futuro), o que é que a escola deve ensinar no presente ?”

Num post anterior listei 19 questões, que o ChatGPT considerou serem as mais relevantes para a espécie humana. Aquela que aparece na nona posição com a redacção Podemos criar uma inteligência artificial que seja comparável à inteligência humana? está agora muito mais perto de ter uma resposta positiva, em face do teor do artigo, de 155 páginas, que foi divulgado recentemente, https://arxiv.org/abs/2303.12712

No referido e polémico artigo, os seus autores afirmam que o modelo GPT-4, apresenta um desempenho quase humano, sendo capaz de solucionar desafios novos de elevada complexidade e sem a necessidade de nenhuma orientação especial, inclusive nas áreas da matemática, da programação, da medicina, do direito, da psicologia e outras:  “We demonstrate that, beyond its mastery of language, GPT-4 can solve novel and difficult tasks that span mathematics, coding, vision, medicine, law, psychology and more, without needing any special prompting. Moreover, in all of these tasks, GPT-4’s performance is strikingly close to human-level performance

Sobre o tema supra, recordo que no mês passado, num post publicado no dia 25 de Abril, já tinha divulgado um outro artigo, sobre as elevadas capacidades do GPT-4 na resolução de importantes desafios médicos.  

Ainda sobre os impactos futuros da Inteligência Artificial, o caderno principal do semanário Expresso publicou esta sexta-feira, uma extensa entrevista feita ao conhecido pensador Yuval Noah Harari, da qual entendo destacar a resposta à pergunta “Não sabendo que profissões vão existir (no futuro), o que é que a escola deve ensinar no presente ?”

Resposta do Yuval Noah Harari: “…As escolas não tem de dar informação às crianças porque elas estão inundadas de informação. Mas tem de ensiná-las a distinguir entre fontes de informação credíveis e não credíveis“.

É claro que essa resposta, pede outra pergunta (que os jornalistas não fizeram), que é a de se saber,  como é que se pode ensinar uma criança a distinguir entre uma fonte de informação credivel e outra não credivel ? Felizmente, porém que o ChatGPT pode ajudar a responder a essa pergunta:

Resposta do ChatGPT:  Ensinar uma criança a distinguir entre uma fonte de informação credível e outra não credível é uma habilidade importante nos tempos atuais, em que a quantidade de informações disponíveis é vasta e nem todas são confiáveis. Aqui estão algumas orientações sobre como abordar esse assunto:

  1. Comece com conceitos básicos: Explique para a criança o que é uma fonte de informação, como livros, sites, jornais, revistas e vídeos. Ajude-a a entender que nem todas as fontes são confiáveis e que algumas podem conter informações incorretas ou enganosas.
  2. Ensine a avaliar a fonte: Mostre à criança como examinar a fonte de informação. Explique que é importante considerar quem escreveu a informação, qual é a sua expertise e se eles têm uma reputação confiável. Verifique se a fonte é reconhecida e respeitada na área em que está fornecendo informações.
  3. Verifique a veracidade dos fatos: Incentive a criança a verificar se as informações apresentadas são apoiadas por evidências, pesquisas ou fontes adicionais. Explique que informações confiáveis são baseadas em fatos verificáveis e podem ser corroboradas por várias fontes independentes.
  4. Analise a imparcialidade: Ajude a criança a entender que algumas fontes de informação podem ter um viés ou uma agenda específica. Ensine-a a considerar se a informação é apresentada de maneira imparcial ou se há uma intenção oculta por trás dela.
  5. Promova o pensamento crítico: Incentive a criança a fazer perguntas sobre a informação que está sendo apresentada. Encoraje-a a pensar criticamente, analisar diferentes perspectivas e procurar evidências antes de aceitar uma informação como verdadeira.
  6. Ensine sobre fontes confiáveis: Identifique e apresente à criança exemplos de fontes de informação confiáveis, como enciclopédias, sites de instituições educacionais, bibliotecas, jornais respeitáveis ​​e programas de TV educativos. Explique por que essas fontes são consideradas confiáveis e como utilizá-las.
  7. Acompanhamento e supervisão: Esteja presente para orientar a criança durante suas pesquisas e oferecer suporte quando ela encontrar informações duvidosas. Incentive-a a buscar a opinião de adultos confiáveis, como pais, professores ou bibliotecários, quando tiver dúvidas sobre a credibilidade de uma fonte.
  8. Seja um exemplo: Como adulto, você pode influenciar a criança ao modelar um comportamento de busca de informações confiáveis e ao compartilhar seu próprio processo de avaliação de fontes. Demonstre como você verifica a veracidade das informações antes de aceitá-las.

Yuval Noah Harari answers the question “Not knowing what professions will exist (in the future), what should schools teach in the present?”

In a previous post I listed 19 questions, which ChatGPT considered to be the most relevant for the human species. The one that appears in the ninth position with the wording “Can we create an artificial intelligence that is comparable to human intelligence?” is now much closer to having a positive response, given the content of the 155-page article, which was recently released, https://arxiv.org/abs/2303.12712

In the controversial article, its authors affirm that the GPT-4 model, presents an almost human performance, being able to solve new challenges of high complexity and without the need of any special guidance, including in the areas of mathematics, coding, medicine , law, psychology and others: “We demonstrate that, beyond its mastery of language, GPT-4 can solve novel and difficult tasks that span mathematics, coding, vision, medicine, law, psychology and more, without needing any special prompting. Moreover, in all of these tasks, GPT-4’s performance is strikingly close to human-level performance”

On the above topic, I remember that last month, in a post published on the 25th of April, I had already mentioned another article, on the high capabilities of GPT-4 in solving important medical challenges.

Still on the future impacts of Artificial Intelligence, the main section of the last edition of the Portuguese newsweek Expresso, published an extensive interview with the well-known thinker Yuval Noah Harari, from which I intend to highlight the answer to the question “Not knowing what professions will exist (in the future), what should the school teach in the present?”

Yuval Noah Harari’s response: “…Schools don’t have to give information to children because they are flooded with information. But they have to teach them to distinguish between credible and non-credible sources of information.”

Of course, this answer raises another question (which the journalists did not ask), which is how can you teach a child to distinguish between a credible and an unreliable source of information? Fortunately, though, ChatGPT can help answer that question:

ChatGPT Answer: “Teaching a child to distinguish between a credible and an unreliable source of information is an important skill in today’s times when the amount of information available is vast and not all of it is reliable. Here are some guidelines on how to approach this matter:

  1. Start with basic concepts: Explain to the child what a source of information is, such as books, websites, newspapers, magazines and videos. Help her understand that not all sources are reliable and that some may contain incorrect or misleading information.
  2. Teach to evaluate the source: Show the child how to examine the source of information. Explain that it is important to consider who wrote the information, what their expertise is and whether they have a credible reputation. Make sure the source is recognized and respected in the area where you are providing information.
  3. Check facts: Encourage the child to check whether the information presented is supported by evidence, research or additional sources. Explain that reliable information is based on verifiable facts and can be corroborated by multiple independent sources.
  4. Review impartiality: Help the child understand that some sources of information may have bias or a specific agenda. Teach her to consider whether information is presented impartially or whether there is hidden intent behind it.
  5. Promote critical thinking: Encourage the child to ask questions about the information being presented. Encourage her to think critically, analyze different perspectives and look for evidence before accepting information as true.
  6. Teach About Reliable Sources: Identify and present the child with examples of reputable sources of information such as encyclopedias, websites of educational institutions, libraries, reputable newspapers and educational TV programs. Explain why these sources are considered reliable and how to use them.
  7. Monitoring and Supervision: Be there to guide the child through their research and offer support when they encounter questionable information. Encourage her to seek the opinion of trusted adults, such as parents, teachers, or librarians, when in doubt about the credibility of a source.
  8. Set an example: As an adult, you can influence your child by modeling reliable information-seeking behavior and by sharing your own source evaluation process. Demonstrate how you verify the accuracy of information before accepting it”

O diabo pode ainda não ter chegado mas o inferno já se vislumbra

Um artigo na última edição da revista The Economist lembra que o calor é um assassino extremamente poderoso e o seu poder irá aumentar de forma radical por conta da emergência climática em curso  https://www.economist.com/films/2023/05/25/why-heatwaves-are-so-deadly

Também na semana passada, um artigo na mesma revista, oferecia um cenário bastante pessimista na imparável escalada do aumento da temperatura média do Planeta. O referido artigo terminava de maneira ainda mais pessimista avisando, que já não basta parar as emissões de carbono (algo que irónica e tragicamente está muito longe de suceder) pois doravante é também necessário retirar anualmente da atmosfera (no curto prazo) entre 3.500 milhões a 5.400 milhões de toneladas de carbono, e entre 4.700 milhões a 9.800 milhões de toneladas de carbono, a cada ano, nos próximos 30 anos. https://www.economist.com/science-and-technology/2023/05/17/the-coming-years-will-be-the-hottest-ever

Declaração de interesses – Declaro que no respeitante à crise climática que acho especialmente importante, tratar da saúde aos super-ricos, que são aqueles que tem mais responsabilidades por essa crise e declaro também que já assinei a petiçáo da Greenpeace, com vista à proibição dos jatos privados, que entretanto, já foi subscrita por mais de 200.000 pessoas https://www.greenpeace.org/international/act/ban-private-jets/

Os dois tipos fundamentais de Portugueses que existem__Os decentes e os deploráveis

Informou recentemente a imprensa, que um finório Administrador da Santa Casa de Misericórdia do Porto, não gostou nada do conteúdo de uma recente exposição, lembrando o absolutamente vergonhoso, passado do Conde de Ferreira, que enriqueceu à custa do sangue de milhares de escravos negros https://www.publico.pt/2023/05/20/culturaipsilon/noticia/misericordia-porto-censura-exposicao-centro-hospitalar-conde-ferreira-2050385

Recordo relativamente a esta questão, que anteriormente mencionei, até mais do que uma vez, o tal Conde de Ferreira (e outros esclavagistas), https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/11/the-trajectory-of-great-slave-trader-of.html pela simples razão, que acho importante deixar bem claro, que no que à escravatura diz respeito, os Portugueses não são todos iguais. Há aqueles, muitos, descendentes de antepassados decentes, que nunca em momento algum viveram à custa de sangue de escravos, e há aqueles outros, descendentes de antepassados deploráveis, que como escrevi em Agosto de 2019, cujo bem estar e mordomias foi financiado com o sangue de escravos. Quanto a estes últimos, é muito importante que se saiba quem foram, para que não haja o risco de serem confundidos com Portugueses decentes   

Será que não é absolutamente evidente, que se houver Portugueses, que ainda andam nos dias de hoje a usufruir de gordas heranças, que receberam mesmo que indirectamente, de antepassados que enriqueceram à custa de sangue de escravos, que as deveriam doar na totalidade ou pelo menos parte delas ? Ou será aceitável ou sequer entendível, que por exemplo aqueles que noutros países europeus herdaram valiosas obras de arte de antepassados nazis, que as roubaram a judeus, não as devolvam aos herdeiros dos espoliados e ao contrário as possam vender livremente usufruindo desse dinheiro sujo, como fez um individuo deplorável de nome Cornelius Gurlitt, que nunca trabalhou um única dia da sua vidalimitando-se a viver do dinheiro da venda de algumas obras de arte, das milhares que o seu desprezível pai lhe deixou em herança ?

O rato socialista de quem se fala

Há quem pertença a partidos (que tem o hábito de levar países à falência) cuja sede se situa em sítios chamados Largo do Rato, há também quem não só pertença a tais partidos, mas também se pareça com um rato, e há ainda quem além de ser um socialista com semelhanças faciais com um rato, tenha comportamentos que se definem como cobardes, que por norma se associam aos ratos, como é o caso do socialista Mendonça Mendes, Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, sobre quem agora recai a suspeita de ter estado directamente envolvido na polémica sobre os serviços secretos terem andado a fazer favorzinhos (leia-se actos claramente ilegais) a este Governo. https://expresso.pt/politica/parlamento/2023-05-24-Liberais-vao-forcar-audicao-de-Mendonca-Mendes-sobre-secretas-2a5f9941

Declaração de interesses – Declaro que em 18-11-2019 escrevi que a irmã de Mendonça Mendes, a deputada Ana Catarina Mendes (agora Ministra Adjunta), devia ser corrida do Parlamento nem que fosse a pontapé https://pacheco-torgal.blogspot.com/2019/11/a-sonsa-censora-que-anda-ha-mais-de-20.html

PS – Há poucos meses atrás o Presidente da Turquia foi chamado de “rato de esgoto” por um septuagenário politico Alemão,  Wolfgang Kubicki https://www.reuters.com/world/europe/turkey-summons-german-envoy-after-politician-likens-erdogan-sewer-rat-2022-09-27/ algo que sem dúvida daria direito a cadeia na Turquia, mas que é o preço mínimo que pagam aqueles que nos países ocidentais, decidiram meter-se na porca da politica. Pelo menos é isso que está escrito num Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, que reconheceu como legitimas, nas questões de interesse público, as criticas contundente, sarcástica, mordaz, com uma carga exageradamente depreciativa ou caricaturalhttp://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/52f39c8799082a938025815c0048e29a?OpenDocument