A vingança (cobarde) dos catedráticos

Um insolente professor associado com Agregação, da universidade de Lisboa, teve a suprema “lata” de escrever um artigo (no último número da revista do SNESUP) bastante provocador e até muito afrontoso para os catedráticos da academia Portuguesa, onde revela que um candidato que se atreva a tentar impugnar judicialmente um concurso académico, não está a exercer um direito inscrito na Constituição Portuguesa mas sim a atacar os catedráticos “que integraram o júri. Por tal motivo, tem de ser punido, subtil ou abertamente”

No referido e blasfemo artigo (cujo autor estará em breve a braços com uma fatwa emitida pelos catedráticos da sua Faculdade) revela-se também que naquela universidade, nos intervalos das reuniões do Conselho Cientifico da sua Faculdade, aos professores-auxiliares mais jovens incumbia a tarefa serviçal de tomarem nota sobre o que os professores Associados e Catedráticos desejavam lanchar, ausentando-se depois aqueles da sala para transmitir essa informação a um funcionário, não esclarecendo porém se o referido funcionário entregava depois a bandeja com os tais comes e bebes ou se competia ao professor-auxiliar esse humilhante serviço e também o da posterior remoção do vasilhame, dos guardanapos sujos e a limpeza das migalhas. Ainda sobre essa revelação, será que quando em Junho de 2018, o conhecido catedrático jubilado José Ferreira Gomes (actual Reitor da Universidade da Maia) escreveu no jornal Público que a progressão na academia dependia dos professores mais jovens fazerem favores aos professores mais velhos, também se estaria a referir a serviços de copeiro ?

PS – Trata-se do mesmo professor associado com Agregação, que foi mencionado num post anterior, que é campeão de visualizações deste blogue https://pachecotorgal.com/2022/02/03/professor-associado-com-agregacao-condenado-em-processo-disciplinar/