Tratar da saúde ao Pacheco Pereira

O septuagenário José Pacheco Pereira, teve o supremo atrevimento (já que é culpado dos hediondos crimes de ser branco e de ser homem) de ter escrito há 5 dias atrás um artigo no jornal Público de título “Porque é que “todes” não é todos, nem todas?” que lhe tem valido criticas várias (algumas ferozes) por parte da comunidade LGBTTTQQIAA+, como por exemplo hoje no jornal Público, num artigo de uma professora de filosofia do ensino secundário, de nome Luísa Semedo, que de forma elevada até cita Wittgenstein. Contudo trata-se da mesma Luísa Semedo, que há apenas 2 dias atrás escreveu um outro artigo sobre o mesmo Pacheco Pereira, mas onde a narrativa é muito menos elevada, eivada de desprezo, quando se refere à disciplina de história como a área científica que apenas trata de datas e nomes de acontecimentos “e tal”, no limite da injúria, quase a roçar o ódio (e que parece reproduzir de forma muito mais fiel aquilo que realmente lhe vai na “alma”) e onde embora implícito só ficou a faltar um apelo explicito ao “cancelamento” (leia-se tratar da saúde) do Pacheco Pereira:

“Preta fufa. É isto que o José Pacheco Pereira gostaria de ter a liberdade de me chamar ou que outros me chamassem. E se eu seguisse os desejos do José Pacheco Pereira e não me deixasse levar por uma “linguagem sanitariamente pura” também o poderia chamar de palerma branquela LGBTfóbico …Mas não o faço porque sou… sei lá… no mínimo educada…José Pacheco Pereira está preocupado com o empobrecimento da língua, que chatice vamos perder o “preto”, o “paneleiro”, a “bicha”, a “fufa”, e agora vamos chamar estas pessoas de quê? … É porque há assim uma coisa que se chama História, mas bom, ele é que é o especialista. Ele é que sabe muitas datas, e muitos nomes de acontecimentos e tal, mas ai LGBTQIA+ é muito difícil, são precisos dois doutoramentos para saber o que significa a sigla misteriosa. Cruzes, aprender isso tudo… que trabalheira. E eu tenho de ir para a praia, está calor… não posso chamar a tudo de “fufas e paneleiros” e está o caso arrumado?…JPP quer continuar a beneficiar dos privilégios dessa sua identidade invisível, quer poder continuar a falar de colonialismo e feminismo sem que ninguém repare que é homem e branco, enquanto negros e mulheres são vista/os como suspeita/os, subjectiva/os, não-científica/os quando falam dos mesmos temas. O sentimento de supremacia também é isto. …Não me vou alongar mais com o JPP porque a energia e o tempo que se perde com estas pessoas dá-me náuseas”

Declaração de interesses – Declaro-me culpado do crime de ser branco, do crime de ser homem e também de ter escrito isto aqui https://19-pacheco-torgal-19.blogspot.com/2022/03/novas-regras-ditam-que-so-quem-nasceu.html

PS – No tal artigo no jornal Público de hoje, Luísa Semedo, elogia a Francesa Alice Coffin, a mesma que defende um apartheid contra os homens. Segundo a Srª Coffin, as mulheres não devem ler livros escritos por homens, nem devem ver filmes realizados por homens, nem muito menos ouvir música de artistas masculinos https://www.economist.com/europe/2020/10/15/men-should-have-no-place-in-womens-minds-says-a-new-book