No passado dia 24 de Dezembro, divulguei o caso singular do professor catedrático que arrasou, de alto a baixo, o sistema de educação Português, vide post acessível no link supra. O referido catedrático foi entretanto entrevistado pelo jornal Público e, dessa longa e provocadora entrevista — hoje publicada na edição impressa do jornal — destaco abaixo algumas declarações na esperança de que despertem a curiosidade para a leitura integral da entrevista referida:
“Felizmente nenhum dos nossos alunos quer ir trabalhar para a função pública”
“Os dois primeiros alunos que acabaram o programa eram um engenheiro electrotécnico…e um estofador da Autoeuropa que tinha o 12.º ano”
“Esta escola tem, literalmente, o padeiro sentado ao lado do médico.”
“Temos universidades e politécnicos que têm taxas de desemprego à saída de 30% ou de 50%”
“É claro que os senhores reitores queriam que nós desaparecêssemos porque isto para eles é um irritante”
PS – A mim, pessoalmente, enquanto primeiro signatário de uma petição contra a endogamia que protagonizei há 10 anos atrás, fico satisfeito pelo facto dele não se ter esquecido de mencionar aquele que é o “calcanhar de Aquiles” da academia Portuguesa (Catedrático Orlando Lourenço dixit).