Estudo revela a receita para um jovem pós-doutorado conseguir emprego nas universidades dos países do primeiro mundo

Um recente artigo publicado na conhecida revista Nature, baseado na carreira de mais de 40.000 investigadores, mostra que a melhor forma de após a conclusão do pós-doutoramento, se conseguir um contrato como investigador ou professor, nas universidades da primeira divisão dos países do primeiro mundo, passa por se ter conseguido publicar, durante o pós-doutoramento, pelo menos um artigo que esteja no grupo dos 5% mais citados https://www.nature.com/articles/d41586-025-00142-y

Já nos países do segundo mundo, como Portugal, com universidades da segunda e até mesmo de terceira divisão (embora nalgumas delas haja áreas científicas que pertencem à primeira divisão), a melhor receita para conseguir um lugar, ainda é a de ser descendente de um catedrático, em 1º ou 2º grau, e é por isso que é especialmente importante, a tal medida proposta há pouco tempo pelo Ministro da tutela, que é certo não é muito ambiciosa, mas que pode ser um primeiro passo para atacar o nepotismo, que há muito estrangula o desenvolvimento das universidades Portuguesas. https://pachecotorgal.com/2024/12/14/ministro-fernando-alexandre-propoe-que-os-docentes-e-investigadores-nao-possam-ser-contratados-pelas-instituicoes-onde-se-doutoraram/

PS – Recordo que uma das formas mais eficientes de se conseguir ter artigos altamente citados é ser orientado por professores ou investigadores altamente citados, pois há vários estudos que já fizeram abundante prova disso mesmo https://pachecotorgal.com/2024/08/16/o-melhor-conselho-que-se-pode-dar-a-um-jovem-investigador-fuja-como-o-diabo-da-cruz-dos-catedraticos-de-obra-irrelevante/