Os culpados pela irrelevância científica de Portugal

Na sequência do recente email abaixo, e especialmente na sequência do recente ranking de países, baseado no mesmo estudo bibliométrico e no qual Portugal ocupa o último lugar (inclusive abaixo do Chipre e da Grécia), revisite-se o conteúdo do post de 15 de Agosto sobre o processo de irrelevância científica em curso e também o post de 22 de Agosto onde listei as universidades e Politécnicos com mais culpas pela irrelevância científica de Portugal. 

PS – Entre os referidos culpados também estão aqueles que parece que não sabem quais as são diferenças entre a missão das Universidade e a missão dos Institutos Politécnicos, vide questão que coloquei no final de um post de 18 de Junho e que novamente reproduzo, “será que o facto das universidades andarem “viciadas” em investigação aplicada, que não faz parte da sua missão natural (que consiste em investigação “fronteira” envolvendo multidisciplinaridade, transdisciplinaridade ou interdisciplinaridade), não prejudica a missão do ensino superior ?”


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De: Gabinete de Comunicação e Imagem
Enviado: 24 de outubro de 2022 09:35
Para: Gabinete de Comunicação e Imagem
Assunto: UMinho tem 57 cientistas entre os mais influentes do mundo

UMinho tem 57 cientistas entre os mais influentes do mundo

A Universidade do Minho tem 57 cientistas no grupo dos 2% mais influentes do mundo ao longo do último ano, segundo um estudo da Universidade de Stanford (EUA) e do grupo editorial Elsevier. A lista, chamada “World’s Top 2% Scientists 2022”, inclui 200 mil cientistas, sendo 763 deles em Portugal. A UMinho surge com 15 centros de I&D representados e o seu primeiro cientista na lista global é Fernando Pacheco-Torgal (5881º lugar).

O documento apresenta os melhores investigadores do planeta por 22 áreas e 176 disciplinas, considerando o seu índice, o volume de publicações e as citações dos seus trabalhos, segundo dados da base Scopus até setembro de 2022. Esta lista anual surgiu em 2019, com o objetivo de criar um repositório público sobre o impacto e a influência dos investigadores no progresso do conhecimento científico e para combater abusos de autocitação.

– CEB – Centro de Engenharia Biológica (14 cientistas): António Vicente, Artur Cavaco-Paulo, Eduardo Gudiña, Joana Azeredo, José António Teixeira, Lígia Rodrigues, Lucília Domingues, Madalena Alves, Mariana Henriques, Miguel Gama, Nuno Cerca, Rosário Oliveira, Russell Paterson e Sónia Silva;

– Centro ALGORITMI (7): Anabela Carvalho Alves, João Luís Afonso, Joaquín Torres-Sospedra, Paulo Cortez, Pedro Arezes, Sérgio Pereira e Vítor Monteiro;

– CF – Centro de Física (7): Carlos Miguel Costa, Clarisse Ribeiro, Filipe Vaz, José González-Méijome, Nuno Peres, Pedro Martins e Vasco Teixeira;

– CMEMS – Centro de Microssistemas Eletromecânicos (7): Fatih Toptan, Flávio Bartolomeu, Filipe Samuel Silva, Hélder Puga, Júlio Souza, Paulo Flores e Vanessa Cardoso;

– Grupo 3B’s – Biomateriais, Biomiméticos e Biodegradáveis (5): Manuela Gomes, Miguel Oliveira, Nuno Neves, Rui L. Reis e Subhas Kundu;

– ISISE – Instituto de Sustentabilidade e Inovação em Engenharia de Estruturas (4): Daniel Oliveira, Joaquim Barros, Luís Ramos e Paulo Lourenço;

– 2C2T – Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil (2): Andrea Zille e Raul Fangueiro;

– CBMA – Centro de Biologia Molecular e Ambiental (2): Jorge M. Pacheco e Ronaldo Sousa;

– ICVS – Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (2): António Salgado e Nuno Sousa;

– CIEC – Centro de Investigação em Estudos da Criança (1): Assunção Flores;

– CQ – Centro de Química (1): Rita Figueira;

– CTAC – Centro de Território, Ambiente e Construção (1): Fernando Pacheco-Torgal;

– EMed – Escola de Medicina (1): Manuel João Costa;

– ICS – Instituto de Ciências Sociais (1): Anabela Carvalho;

– ICT – Instituto de Ciências da Terra (1): José Brilha;

– NIPE – Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais (1): José Carlos Pinho. 

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Gabinete de Comunicação e Imagem
Universidade do Minho
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