Vírus mutitatis deixa Ministro incapacitado

Ainda sobre os recentes resultados do prestigiado ranking Shanghai por áreas, onde estão representadas 14 instituições de ensino superior Portuguesas, (apenas 7 instituições no Top 100) é muito estranho que ainda ninguém tenha conseguido ouvir uma palavra que fosse ao Ministro da Educação, Ciência e Inovação, por certo deve ter sido atacado por um novo vírus, que fugiu de algum laboratório, e que é capaz de provocar mudez selectiva.

Compare-se este bizarro comportamento com o posicionamento do Ministério liderado pelo Patrick Hetzel, que na França tutela o ensino superior e a investigação, sobre os resultados daquele país no referido ranking Shanghai por áreas, que lá possui 80 instituições de ensino superior, sendo que mais de 30 aparecem no Top 100: “Este ranking confirma a posição de destaque de nossas instituições em disciplinas fundamentais para o futuro, como a matemática – essencial para os avanços em inteligência artificial –, a física, bem como a saúde, através da área de farmácia, e também a área do ambiente. Esses sucessos são o resultado de uma política de transformação da nossa investigação e desenvolvimento (I&D) e de investimentos significativos em investigação, que foram impulsionados pela Lei de Programação da Investigação, cujo núcleo permanece aliás preservado no âmbito do projeto de orçamento para 2025, e no plano França 2030″ https://www.campusfrance.org/en/actu/classement-thematique-shanghai-2024

Ou talvez o Ministro Fernando Alexandre tenha ficado calado pelo facto de muitas instituições Portuguesas não terem resultados brilhantes para apresentar (espantosamente nem a Universidade de Coimbra, nem a universidade Nova conseguem ter qualquer área no Top 100), nem muito menos ele pode falar de “investimentos significativos” em investigação, já que o anterior Governo gastou pouco e este Governo, por incrível que possa parecer, ainda pretende gastar menos.